18/11/2008

()Proposta 17. O Terceiro Renascimento em 10 pontos

Proposta 17 (14 de novembro 2008)
Depois de alguns meses de incubação a proposta 7 (5 de setembro 2008) está agora aprimorada, reavaliada e reforçada . Chegou o momento de publica-la nesta ultima redação como uma contribuição estruturada, elaborada em um grupo de amigos e profissionais que sentem com entusiasmo esta visão renovada por uma globalização criativa. O objetivo é colher nestas propostas de trabalho a maior quantidade de contribuições, ao fim de torna-las um movimento de pensamento, uma oportunidade de encontro, uma ocasião de debate.
1) Começar pela aliança entre projeto empresarial, visão politica, qualidade territorial e talento artistico. Olhar para o Renascimento italiano como modelo de sistema: sua capacidade de integração entre as esferas do saber, sua capacidade de desenvolvimento e irradiação.
2) Considerar a cidade como um laboratorio aberto de encontros e experiencias culturais, formativas, interdisciplinares, em que as empresas iluminadas voltem a ter um papel decisivo na expressão do talento.
3) Recolocar ao centro da formação pessoal a pesquisa e a invenção, a cultura do fazer, a experiencia das Artes e Profissões, o aprendizado entusiasmante da Oficina Renascimental, proporcionando nova dignidade e prestigio ao saber fazer, conciliando inovação tecnologica e tradição artezanal.
4) Experimentar a atitude do cuidado, o gosto estetico e suas expressões no ambito de uma redefinição etica da experiencia, que nasce do encontro um patrimonio de cultura e a capacidade de criação, entre sensibilidade e beleza.
5) Comprender quanto o aprendizado, o projeto, a transmissão contagiosa do saber possa tornar-se uma experiencia feliz e entusiasmante para as gerações jovens, se for ligada ao uso competente das novas tecnologias.
6) Definir uma possivel convergencia entre as novas fronteiras do Web, capitalismo responsavel e a propria visão do Terceiro Renascimento. Estimular modelos operativos fundamentados no valor mais do que no lucro, na co-criação mais que na ierarquia.
7) Valorizar a experiencia do Segundo Renascimento marcado na Italia pelo surgimento das fabricas do design (de Adriano Olivetti a Alberto Alessi) e das logicas avançadas do design thinking, que constituem uma alternativa importante ao modelo de management mais tradicional.
8) Integrar esta visão economico-cultural com os valores e as experiencias do Humanistic Management, e particularmente da open organization e da network economy como base de novos modelos organizacionais de suporte à atividade social e economica. Para enfrentar o tema delicado de "como aprender a aprender".
9) Reunir todas as experiencias desenvolvidas no territorio italiano nestes anos nos varios ambientes e ocasiões ( desde os festivais urbanos aos projetos distritais) e relançar suas potencialidades renascimentais além da sua propria valença local, fazendo-as adquirir uma nova potencialidade europea e internacional.
10) Agir como grande coletor e catalizador de propostas, projetos, pessoas e energias que sintam estar em sintonia com estes temas, para fornecer à Italia novas perspectivas de desenvolvimento e concretas energias para o crescimento.

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