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23/07/2009

Proposta 1. Ensinar as regras do capitalismo 3.0

Depois de um ano da data desta proposta estamos trabalhando com uma dezena de universidades na Italia e no mundo sobre esta hipotese, justo através da atividade da Associação The Renaissance Link....
Data da proposta: 25 de julho de 2008
Fundamental na construção do Terceiro Renascimento e da sua visão, è a leitura do livro Capitalismo 3.0. O planeta patrimonio de todos. de Peter Barnes, que esclarece a possivel evolução - sem ingenuos rasgos revolucionarios - do nosso sistema capitalistico para uma forma mais consciente de visão politico-social que justamente o autor define up-grading do programa operativo da nossa sociedade. Os ultimos 10 anos de fato demonstraram - no impulso do movimento global e de muitas associações e fundações - a insustentabilidade do modelo economico, social e financeiro construido até hoje. Nos ultimos anos e na passagem do milenio está emergindo especialmente com força a centralidade dos "commons", ou seja dos bens comuns como ar, agua, informação, inteligenci e laços sociais, que não podem ser divididos e privatizados ainda mais, e que não podem ser administrados por meio das classicas logicas proprietarias. E isso não por causa de bondade ou de uma ideologia, mas por causa da propria sobrevivencia do nosso planeta e da nossa vida social. Por causa da propria sustentabilidade do sistema.
Barnes identifica - com a clareza e lucidez tipica dos anglo-saxões - tres grandes categorias sujeitas as novas logicas dos "commons": o meio ambiente, a cultura e os laços sociais; e sobre estes imagina a definição de um novo contrato social com as gerações futuras que destes bens correm ser privados. Esta è a intuição que torna a visão unica e potente, e que torna-se portanto esta nossa primeira proposta, para inscrever-se na dimensão nascente do Terceiro Renascimento, no encontro com o capitalismo 3.0 e na corrente da emoção sustentavel, onde se cruzam os interesses de pais e filhos, empresarios e trabalhadores.
A proposta é de lançar hipoteses concretas, ideias e praticas para enriquecer esta visão, trabalhando com as empresas. Em todas as facultades de Economia será preciso começar a ensinar o Capitalismo 3.0: comecemos pela Bocconi e as Universidades milanesas, aproveitando da sincronia com a Expo 2015 que propõe justamente estes argumentos, e vamos movimentar este Circulo Virtuoso. Sei de muitos professores universitarios que acompanham este blog: comecemos então este dialogo.

25/10/2008

PreVisão 48. Meio ambiente canadense

Data da previsão 25 de outubro de 2007
O conjunto estrutural da sociedade canadense e do seu modo de vida, constitue o exemplo mais avançado no mundo de um sistema comportamental e de valores realmente ecologico. A existencia pessoal e coletiva é de fato fundada sobre uma busca constante de equilibrio entre proteção e amor á natureza, procura do bem comum, responsabilidade individual que torna-se civilidade condivisa. É este o momento em que o pulo do escotismo ingenuo para o ecologismo sistematico e militante pode indicar ao resto do mundo civilizado - incluindo os americanos dos Estados Unidos que são percebidos pelos primos canadenses como uns bons selvagens (como bem relata Michel Moore no film Sicko) - um caminho a ser seguido para o desenvolvimento de uma sociedade harmonica. A viagem cruzando o Canadá termina justamente em Vancouver, em uma baia extraordinaria em que reencontra-se uma sintese das paisagens do Pais todo: mar, lagos, montanhas, o extraordinario Stanley Park, o maior parque urbano do mundo, com seus bosques, suas praias, e seus animais selvagens. Vancouver mostra-se como uma cidade de grande e sugestiva riqueza e de grande variedade humana e natural, com uma disponibilidade a acolher que resume o grande frescor deste povo jovem, e ao mesmo tempo maduro.
A previsão é que daqui a 5 anos o modelo canadense será definitivamente reconhecido como o mais avançado do mundo.
Data de vencimento: 25 de outubro de 2012

23/10/2008

Proposta 8. Conciliar os valores emergentes com as praticas possiveis

Data de proposta:12 de setembro de 2008
Nas sociedades contemporaneas está evidenciando-se um fenomeno curioso que pode tornar-se uma patologia social: uma divaricação sempre mais acentuada entre os valores emergentes e as praticas concretas que as pessoas adotam e atuam. Em especial podemos afirmar que todos os valores que no longo prazo estão se impondo (sensibilidade ambiental, condivisão do conhecimento, democratização do gosto, compromisso como cidadão, respeito dos direitos) provém da cultura da esquerda europeia e americana, ao passo que as praticas dominantes são muito mais a expressão do pragmatismo e liberismo da direita.
Na Italia esta divaricação fica particularmente dramatica, e pode ser sintetizada numa expressão que parece ironica mas só aparentemente: estamos nas mãos de uma direita capaz de tudo e de uma esquerda que não sabe fazer nada. Uma direita que não tem mais nenhuma orientação de valores e que regula-se por um decisionismo generico e cego, e uma esquerda que só para defender seus proprios valores renuncia a toda e qualquer forma de governo.
A proposta portanto é criar no territorio laboratorios de experimentação que possam, sobre um valor condividido (por exemplo a sensibilidade ambiental ou o respeito pela diversidade), conseguir elaborar novas estrategias e imaginar novas praticas, individuais e coletivas, a ser promovidas futuramente como projeto cidadão e social.
(veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)