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23/07/2009

Proposta 1. Ensinar as regras do capitalismo 3.0

Depois de um ano da data desta proposta estamos trabalhando com uma dezena de universidades na Italia e no mundo sobre esta hipotese, justo através da atividade da Associação The Renaissance Link....
Data da proposta: 25 de julho de 2008
Fundamental na construção do Terceiro Renascimento e da sua visão, è a leitura do livro Capitalismo 3.0. O planeta patrimonio de todos. de Peter Barnes, que esclarece a possivel evolução - sem ingenuos rasgos revolucionarios - do nosso sistema capitalistico para uma forma mais consciente de visão politico-social que justamente o autor define up-grading do programa operativo da nossa sociedade. Os ultimos 10 anos de fato demonstraram - no impulso do movimento global e de muitas associações e fundações - a insustentabilidade do modelo economico, social e financeiro construido até hoje. Nos ultimos anos e na passagem do milenio está emergindo especialmente com força a centralidade dos "commons", ou seja dos bens comuns como ar, agua, informação, inteligenci e laços sociais, que não podem ser divididos e privatizados ainda mais, e que não podem ser administrados por meio das classicas logicas proprietarias. E isso não por causa de bondade ou de uma ideologia, mas por causa da propria sobrevivencia do nosso planeta e da nossa vida social. Por causa da propria sustentabilidade do sistema.
Barnes identifica - com a clareza e lucidez tipica dos anglo-saxões - tres grandes categorias sujeitas as novas logicas dos "commons": o meio ambiente, a cultura e os laços sociais; e sobre estes imagina a definição de um novo contrato social com as gerações futuras que destes bens correm ser privados. Esta è a intuição que torna a visão unica e potente, e que torna-se portanto esta nossa primeira proposta, para inscrever-se na dimensão nascente do Terceiro Renascimento, no encontro com o capitalismo 3.0 e na corrente da emoção sustentavel, onde se cruzam os interesses de pais e filhos, empresarios e trabalhadores.
A proposta é de lançar hipoteses concretas, ideias e praticas para enriquecer esta visão, trabalhando com as empresas. Em todas as facultades de Economia será preciso começar a ensinar o Capitalismo 3.0: comecemos pela Bocconi e as Universidades milanesas, aproveitando da sincronia com a Expo 2015 que propõe justamente estes argumentos, e vamos movimentar este Circulo Virtuoso. Sei de muitos professores universitarios que acompanham este blog: comecemos então este dialogo.

10/07/2009

PreSentimento 166. O medo das trocas vitais.

Reler este presentimento - na sua parte final - depois de um ano, nos faz refletir: continua o desafio de criar novos "motores de generosidade" , e com certeza estes não provém da nossa area politica...
Data do presentimento: 10 de julho de 2008.
No ultimo livro de Luciano de Crescenzo, leve e aprazivel como sempre, reencontramos algumas caracteristicas da sociedade napolitana que , nestes tempos de lixo e camorra, batem ao coração.
O proprio titulo alude à um costume napolitano que está desaparecendo, entre os mais nobres e envolventes: o livro se intitula Il caffè sospeso ( o café pendurado). Como o proprio autor narra " Em Napoli, era uma vez um belo costume: quando um cara estava numa bôa e tomava um café no bar, pagava não um, mas dois cafés. Este ultimo estaria reservado ao proximo cliente que chegasse. Em outras palavras, este era um café ofertado à humanidade. Vez ou outra tinha alguem que chegava na entrada e perguntava se tinha um "sospeso".Naquela epoca tinha mais clientes pobres que ricos. Hoje infelizmente não somente ninguem mais paga um "sospeso", mas não tem ninguem disponivel a aceita-lo. Esta ultima observação merece uma reflexão profunda: o risco de exaurir na nossa vida, por medo ou por ignorancia, as formas de circulação, troca, reciprocidade não reguladas por logicas exclusivamente economicas, mas sim por impulsos de generosidade e de felicidade condivisa.
Esta é a deriva que francamente mais nos preocupa no comportamento do atual governo italiano, que não promete nada de bom: a cultura narcisista do primeiro ministro, a cultura intolerante de Alleanza Nazionale, a cultura da Lega Nord orientada ao territorio . Nenhun estimulo à generosidade, nenhum ideal de encontro feliz: este é o preço mais salgado que vamos pagar por um governo que terá que fazer o que deve ser feito e que todos também teriam feito (veja a continuidade entre Visco e Brunetta, entre Padoa Schioppa e Tremonti), mas que demonstra um grande medo das trocas vitais.
Data de vencimento: 10 de julho de 2013

08/01/2009

PreVisão 86. Uma Gioconda para todos

Data da previsão: 8 de janeiro de 2008
A volta da ironia e do bom senso poderia começar hoje pela estrategia do sorriso. Aquele sorriso que nos pertence e que propõe a ambivalencia e a sabedoria popular de um olhar sobre o mundo, que não pode ser distante como o dos ingleses, mas pode acolher os valores saudaveis daquela pietas que foi justamente criada no mundo latino. A pietas que passa pela sensibilidade catolica, longe da frieza e do rigor da cultura protestante. Uma estrategia do sorriso que se encarna na pintura mais famosa e admirada do mundo; a Gioconda que propõe um olhar universal e obliquo, ao qual porém não é possivel subtrair-se: continua a olhar o observador de qualquer ponto ele esteja. Um olhar que não encara de frente e diretamente demais, mas respeita e reflete a complexidade do mundo, com infinita comprensão, e que sugere uma distancia que não se confunde com o cinismo, bem ao contrario. È isso, a ironia e o humor poderiam tornar-se na Italia estrategias felizes na sombra deste sorriso, redescobrindo uma tradição que no nosso país atravessou os milenios. O sorriso pode deste modo se conciliar com a pleneza da vida, sem esteriliza-la como as vezes acontece nos paises anglo-saxões onde a ironia ás vezes se transforma em desprezo. O caminho mediterraneo ao o sorriso poderia, ao contrario, valorizar aquela criatividade cotidiana que vai do sorriso da criança ao da mãe, a energia do artista de rua e a simpatia do vendedor. Aceitar e valorizar os prazeres da vida, pensando que sejam unicos e oferecidos pela sorte. Trata-se de praticar "a ironia da sorte": e aqui os mestres são os napoletanos, conforme o grande ensinamento que Raffaele La Capria descreve em L'armonia perduta introduzindo a "napoletanitá"; que não tem nada a ver com a "napoletaneria" que é o lado mais ruim do temperamento partenopeo, esta ultima descrita impiedosamente por Giorgio Bocca no seu ultimo livro Napoli somos nós . "Napoletanitá" é a capacidade de"observação participativa" entre Miseria e Nobreza, com uma inteligencia dirigida a valorizar o lado humano da ironia, o lado gostoso do humorismo. Uma "napoletanitá dell' anima", da alma, como mostra o grande teatro de Eduardo De Filippo, as espressões pasmas de Troisi, e da poetica do poema "a livella" escrito e interpretado pelo grande "Totò", o Principe de Curtis: que nos mostra como o fim é egual para todos.
Uma previsão de sabedoria portanto podemos arrisca-la.
data de vencimento: 8 de janeiro de 2012

01/12/2008

()PreVisão 67. Benigni, amor, cuidado e sedução

Data da previsão: primeiro de dezembro de 2007
Numa das noites passadas assistimos na tv a uma performance italiana de qualidade memoravel. Uma personagem como Benigni é inimaginavel em um outro Pais. O concentrado de inteligencia, paixão, lucidez, gosto pela frase arguta e profundidade de pensamento (em outras ocasiões isso já aconteceu com Dario Fo, na tv também), exprime o melhor da nossa tradição cultural, como o proprio Benigni lembrou no trecho dedicado à Italia. Mas o momento mais alto foi atingido com o comentario aos famosos trechos finais do quinto canto da Divina Comedia, dedicados à dolorosa historia de Paolo e Francesca. Alí Benigni demonstrou que cuidar dos relacionamentos, cultivar os sentimentos, acompanhar com atenção a evolução das proprias formas de amor e de carinho, torna-se um caminho seguro para reforçar a felicidade. Mil anos longe da frenesia e histeria da post-modernidade, que nega qualquer relacionamento estavel com as coisas e com as pessoas. O amor aos animais domesticos ou o turismo equestre, no qual a metade do tempo é dedicada aos cuidados com o cavalo, são sintomas muito claros da necessidade de cuidar que hoje as pessoas sentem. Todas as formas de atenção por aquilo que cresce, pode ser só uma pequena planta na estufa domestica (que está se tornando um status symbol), dia após dia aos poucos e com satisfação. Não basta seduzir: precisa aprender a cultivar depois os frutos da nossa sedução. Isso acontece também porque sempre mais claramente no futuro o sujeito da sedução será o carater verdadeiro, não a imagem virtual.
E aqui está a previsão para os proximos 7 anos. Entre os divos também, seduz quem tem mais carater, quem tem algo autentico para contar, pelo qual ser reconhecido. Muitas vezes porém procuramos "limar" ou adoçar as arestas do nosso carater, por um erro de calculo que procura contentar a todos. Isso é como eliminar as rugas, que ao contrario dão expressão à cara, algo indefinivel de verdadeiramente unico, que nos faz especiais. A sugestão, para quem quer ser feliz, é muito simples: desconfiar da pura e simples imagem de si proprio, e apostar na unicidade do nosso proprio carater. Esta regra vale no amor mas no trabalho também, na vida publica e privada: não tenha medo de ser vocé mesmo, e os outros reconhecerão vocé. Benigni parece dizer: os italianos costumam ter um carater unico; não vamos esconde-lo.
Data de vencimento: primeiro de dezembro de 2014

25/11/2008

()PreVisão 62. A paciencia como investimento feliz

Data da previsão: 25 de novembro de 2003
"Para o sociologo normal, ele mesmo é o detentor da verdade sobre as pessoas. As pessoas são necessariamente inconcientes, se enganam. É verdade que as pessoas se enganam, mas os sociologos também! E si as pessoas se enganam, tem contemporaneamente uma experiencia de vida, e isso é muito importante. Muitas experiencias da vida me emocionaram. Uma das tendencias da sociologia moderna, chamada de etnometodologia, faz exatamente aquilo que eu então fazia espontaneamente, reconhecendo de um lado que as pessoas sobre as quais realizamos as pesquisas não são somente objetos para ser catalogados, mas são uma experiencia de vida que os sociologos precisam utilizar, realizando por outro lado uma pesquisa sobre sua propria pesquisa."
de Dialogo com Edgar Morin por Francesco Morace
Data de vencimento: 25 de novembro de 2008

19/11/2008

PreVisão 60. Fazer pensando, pensar fazendo

Data do presentimento: 19 de novembro de 2007
As pesquisas mais recentes demonstram a paixão pela manualidade, pelos gestos simples e autenticos que são redescobertos no tempo livre: o modelismo, a jardinagem, a manutenção criativa da primeira e da segunda casa, o decoupage, continuam sendo atividades que reunem uma comunidade sempre mais ampla de apaixonados , que se encontram, conversam na internet, trocam conselhos e opiniões, recuperam no momento de lazer a capacidade e o desejo de estar juntos para "fazer", que tinham sido perdidas na trama frenetica dos compromissos cotidianos.
Muitas vezes o tempo, libertado da obsessão da performance profissional, torna-se para as pessoas o tempo da cultura, da leitura, e sobretudo da fantasia e da invenção. Porque para fantasticar precisamos de tempo e sobretudo daquela energia que somente o descanso pode nos dar. Todos sabemos que as ideias melhores, os projetos mais visionarios, as intuições mais lucidas, emergem magicamente nos momentos de ocio que se torna criativo espontaneamente. O ocio de Newton aos pes da macieira é uma lenda que esclarece este aspecto: a teoria que revolucionou o destino cientifico do mundo nasce desta capacidade de pensar e em seguida experimentar seus proprios pensamentos.
O presentimento é portanto que nos proximos 6 anos serão desenvolvidos novos cursos e atividades ensinando a fazer pensando e a pensar fazendo....
Data de vencimento: 19 de novembro de 2013

07/11/2008

Proposta 16. O Terceiro Renascimento do ensino

As aulas na praça como exemplo de pratica puxante do Terceiro Renascimento: o desafio didatico, a cidade como palco, o contato com os cidadões, a sensibilidade intergeracional, a experimentação de novas praticas. Tudo parece demonstrar que os tempos estão maduros para uma visão ambiciosa como aquela do Terceiro Renascimento, que pode encontrar sua expressaõ maxima somente na Italia. A analogia com os festivais urbanos e seu crescente sucesso na Italia parece evidente. Como proposta desta semana vem portanto um apelo aos estudantes, seus pais, seus professores com o objetivo de reforçar a plataforma emotiva que está se criando para uma nova experiencia politica iluminada. Muitas vezes as coisas se percebem somente depois de faze-las. Não acredito que os estudantes precisem destas indicações porque estão se demonstrando muito mais sabios e inteligentes de quanto os adultos imaginariam: é só consultar o trabalho especial que Nova100 (em italiano) publicou na quinta feira passada sobre a Onda estudantil e sua capacidade de interpretar a Web 2.0, para comprender quanto seja realizavel um Terceiro Renascimento começando por baixo. E portanto esta contribuição vale mais para os pais, que ainda não entendem completamente o que está acontecendo, que para os filhos, finalmente protagonistas além dos bairrismos ideologicos.

1) Provem ser melhores que seus pais, evitando furores ideologicos e praticas sectarias, aprofundando as razões do protesto. Perfeita a tomada de distancia de personagens nevroticos e psicolabeis tipo Grillo.
2) Procurem caminhos originais e construtivos nesta recusa ao corte ao conhecimento imposto por politicos ignorantes. O modelo de referencia permanece o presidente culto e probo, Giorgio Napolitano.
3) Aproveitem este momento para relançar com alegria a capacidade de condividir as experiencias, tipica da sua idade, que sua geração parecia ter perdido. As novas tecnologias e o sucesso de Obama serão seus companheiros de estrada.
4) Estimulem e busquem o comprometimento de seus professores e de seus pais nos projetos que tem elaborado, promovendo o crescimento inter-geracional. Esta é a ponte, não ideologica mas emocional, com o '68. Os valores são os mesmos, mas desta vez sem conflitos geracionais e com praticas completamente renovadas.
5) Restituam frescor e energia à politica, avaliando as diferentes visões do mundo e lutando pelos valores em que acreditam. Com transparencia e entusiasmo, como nas aulas na praça, abertas aos cidadões.
6)Decretem neste modo e com força seu direito não somente ao estudo, mas à pesquisa e ao conhecimento também. Além das aulas na praça, seria lindo começar um programa de exploração da cidade em que vivem, seguindo a ideia dos flaneurs e dos situacionistas( ver o post de ontem).
7) Continuem sem hesitar o jogo do dribling e a atitude ao aprendizado, além do mundo adulto. A arte, o teatro, os espetaculos geniais e envolventes do Cirque du Soleil serão uma fonte de inspiração para o novo movimento.
8) Mantenham contatos com seus amigos de outras cidades e paises, dando alento internacional a sua visão. O Terceiro Renascimento vai ser construido em cima da educação, conhecimento e pesquisa.
9) Usem o momento do protesto ativando novos interesses e novas curiosidades, como aconteceu 40 anos atrás. Novos relacionamentos, novas seduções além do mito dos "famosos". Mostrando que o orgão mais erotico continua sendo o cerebro, enquanto o intelectualismo esteril é sua negação.
10) Valorizem este tempo vital extraordinario harmonizando as novas experiencias afetivas com o desejo de conhecer o mundo. As praticas inteligentes e as mentes abertas serão seu constante amparo.
( veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

30/10/2008

Proposta 12. Nós não temos medo

Data da proposta: 10 de outubro 2008
Enfrentamos já varias vezes este tema neste blog mas desta vez a contrubuição vem de David Lyon, sociologo frances que recentemente participou do festival do direito de Piacenza.
Lyon esclarece que o medo e a insegurança são um produto daquelas mesmas tecnologias que deveriam combate-los, por conta de uma especie de paradoxo perverso. Mais camaras filmadoras não te fazem sentir mais seguro, ao contrario aumentam a ansiedade e a suspeita. Maiores contatos telefonicos com nossos familiares não oferecem tranquilidade e sim criam um estado de tensão permanente. Sobre este aspecto reportamos um trecho do discurso di Lyon que não deixa duvidas: "Certezas e relacionamentos sociais desmoronaram, vivemos na era da suspeita. Um tempo tinha importancia quem vocé era e aquilo que vocé sabia fazer, hoje a regra é: " o que nos sabemos de vocé?". Como nunca se sabe o suficiente, a ansiedade cresce"
A decima segunda proposta se refere portanto a uma primeira necessidade, a de reconquistar a coragem de viver, afirmando: Nos não temos medo. E ainda. Nos não temos medo de não encontrar um emprego. Nos não temos medo de perder o emprego. Nos não temos medo de viajar pelo mundo. Nos não temos medo de ter coragem. Nos não temos medo de sair aos 20 anos da casa dos paes. Nos não temos medo de sonhar o futuro. Nos não temos medo de ser agredidos por um imigrante. Nos não temos medo de denunciar quem nos agrediu, qualquer ele seja. Nos não temos medo de ficar entediados. Nos não temos medo de ter uma opinião. Nos não temos medo de argumentar com quem tem uma opinião diferente da nossa. Nos não temos medo de não ser suficientemente importantes. Nos não temos medo de quem é racista porque é natural para ele. E assim poderiamos continuar e até criar uma nova colecção de camisetas....
( veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

29/10/2008

PreVisão 51. O feminino puxa e educa

Data da previsão: 29 de outubro de 2007
Temos varias vezes sublinhado como as tendencias de vida e de consumo emergentes propõem uma continua valorização de qualidades e comportamentos que saem da esfera do feminino para se tornar catalizadores universais: o cuidado, a qualidade das relações, a capacidade de administrar o cotidiano. Nas ultimas tres decadas a mulher abandonou gradualmente o cliché de mulher do lar , concentrado nos valores de casa e familia, e adquiriu uma nova capacidade de avaliação através da sua propria subjetividade, e isso ao mesmo tempo faz com que ela se torne a grande protagonista das escolhas familiares e do casal. Estas transformações sinalizam uma nova capacidade de expressar experiencias no feminino, que já está reconhecida no imaginario coletivo, mesmo porque já está claro para todos como as mulheres estão superando numericamente os homens, por exemplo na instrução superior ( na Italia nos ultimos anos tivemos 58% de formaturas femininas contra 42% de masculinas, na França o 55% dos inscritos é mulher, na Alemanha 52%); e o saber feminino, saindo dos muros domesticos para o ambiente de trabalho, está dando origem a uma cultura empresarial baseada na orientação ao relacionamento. Algumas mudanças de papel, como por exemplo as mulheres que operam na area financeira, resultam garantir uma maior seriedade, e as mulheres em cargos politicos de prestigio, historicamente um territorio masculino, mostram uma evolução da figura feminina e de seu papel dentro da sociedade que parece orienta-la a abandonar as caracteristicas mais estereotipadas do seu genero ( a emotividade por exemplo) em prol de uma maior racionalidade e de um equilibrio entre as duas. Este também é um elemento que consolida e explica a grande capacidade de escolha demonstrada pelas novas mulheres, e nos faz prever no proximo quinquenio uma mudança epocal no nosso País também.
Data de vencimento: 29 de outubro de 2012

26/10/2008

Proposta 11. Praticas minimas, começando pelas crianças

Data da proposta: 3 de outubro de 2008
Nos proximos dias será distribuido nas escolas inglesas um manual de conselhos praticos, elaborados pelas crianças e pelos seus educadores, sobre pequenos recursos e comportamentos virtuosos para economizar energia, proteger o meio ambiente e reforçar as relações cotidianas entre as pessoas. Ora, quando falo de praticas a ser renovadas me refiro a isto também. Começar pela banalidade dos gestos repetidos no dia a dia, e plasmar uma nova consciencia partindo de baixo, invertendo a classica concepção que tem devastado os comportamentos da esquerda: o pessoal é politico(a ação pessoal n.d.tr). Desta convicsão, que bem se originava na condivisão de uma serie de valores corretos, que estão vencendo no mundo todo (veja a proposta 8- da defesa dos direitos á sustentabilidade ambiental) descende uma serie infinita de praticas que ao contrario comprometeram o correto funcionamento da sociedade e das relações inter-pessoais : da ditadura do proletariado ao 6 politico (o direito á nota minima para todos n.d.tr), do casal aberto ao permissivismo, da cultura das drogas á folia dos "compagneiros que erraram". Uma dramatica divaricação entre valores que paradoxalmente estão triunfando no mundo todo (até Bush teve que se dobrar á evidencia que a intervenção do Estado é necessaria...) e praticas cotidianas sem sentido, ideologicas, obtusas e incapazes de estimular as sensibilidades pessoais. Em suma, não comprender que o politico é pessoal (a ação politica n.d.tr.), e precisa encontrar tons e linguagens em sintonia com a vida real das pessoas.
A proposta portanto é: defendamos nossa capacidade de produzir e seguir os valores corretos, mas aceitemos abandonar praticas obsoletas e profundamente erradas. Após diagnosticos quase sempre articulados e corretos (um exemplo recente: a leitura no-global do mundo, que bem se assemelha á realidade) sigamos com terapias igualmente focadas. Se o diagnostico for correto mas a terapia continua errada, é certo que o paciente morre.
( veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

25/10/2008

Proposta 10. Ser visionarios porém precisos

Data da proposta: 26 desetembro de 2008.
A decima proposta se defronta com um paradoxo aparente: conciliar a visão com a precisão. Vivemos hoje não em uma epoca de mudança mas em uma mudança de epoca. É muito dificil hoje ser contemporaneos ao nosso proprio presente. E para isto precisa ter a coragem de ser precisos e não aproximativos. Quem acompanha este blog sabe que a pontualidade e a precisão eu diria ritual (em mais de um ano não pulamos nem um dia...) constituem uma regra absoluta para quem escreve. Uma grande expressão de liberdade. As previsões tem que ser relidas e analisadas depois de um tempo: de maneira precisa. Construir o futuro significa saber quais são as heranças positivas a trazer do passado e de que modo repropo-las. O Renascimento foi levado para frente por pessoas dotadas de instinto estetico e profetico. O artista é um profeta capaz de ver antecipadamente este mondo inovativo. Pela primeira vez o homem se torna arquiteto do seu proprio futuro. Aliás através também da importancia da precisão. A precisão pode resgatar o homem da ignorancia cientifica, como Galileo conseguiu fazer: isso significa aceitar de se defrontar com precisão no confronto sobre a diversidade. Aquilo de que gostamos e aquilo de que não gostamos, com precisão e coragem em tomar distancia daquilo de que não gostamos nos outros, e de avaliar em maneira nova o que podemos em todo caso aprender deles.
A proposta é portanto cultivar a precisão na inovação, e construir experiencias em que até a atenção a pequenas falhas seja cultivada como uma possibilidade de crescimento.
(veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

PreVisão 48. Meio ambiente canadense

Data da previsão 25 de outubro de 2007
O conjunto estrutural da sociedade canadense e do seu modo de vida, constitue o exemplo mais avançado no mundo de um sistema comportamental e de valores realmente ecologico. A existencia pessoal e coletiva é de fato fundada sobre uma busca constante de equilibrio entre proteção e amor á natureza, procura do bem comum, responsabilidade individual que torna-se civilidade condivisa. É este o momento em que o pulo do escotismo ingenuo para o ecologismo sistematico e militante pode indicar ao resto do mundo civilizado - incluindo os americanos dos Estados Unidos que são percebidos pelos primos canadenses como uns bons selvagens (como bem relata Michel Moore no film Sicko) - um caminho a ser seguido para o desenvolvimento de uma sociedade harmonica. A viagem cruzando o Canadá termina justamente em Vancouver, em uma baia extraordinaria em que reencontra-se uma sintese das paisagens do Pais todo: mar, lagos, montanhas, o extraordinario Stanley Park, o maior parque urbano do mundo, com seus bosques, suas praias, e seus animais selvagens. Vancouver mostra-se como uma cidade de grande e sugestiva riqueza e de grande variedade humana e natural, com uma disponibilidade a acolher que resume o grande frescor deste povo jovem, e ao mesmo tempo maduro.
A previsão é que daqui a 5 anos o modelo canadense será definitivamente reconhecido como o mais avançado do mundo.
Data de vencimento: 25 de outubro de 2012

23/10/2008

PreSentimento 45. O nihilismo e os jovens

Data do presentimento: 23 de outubro de 2007
O titulo deste post toma emprestado o subtitulo do belissimo livro de Umberto Galimberti L'ospite inquietante, que precisava ser distribuido a todos os pais e professores italianos que se preocupam da saude psichica dos jovens. Em primeiro lugar mostrando a diferença entre educação e instrução: muitas vezes se cogita que é preciso instruir os adolescentes quando o problema principal é acompanha-los na sua educação sentimental, os ajudando a construir uma solida estrutura emotiva na qual equilibrar o desejo de ser amados e a necessidade de ser reconhecidos como protagonistas ativos no mundo. Uma tarefa dificilima para adultos por sua vez estressados, frustrados, sem tempo e energia, e que muitas vezes exauriram qualquer sentido do desafio. Pais complacentes e protetivos demais, professores desorientados e com crise de identidade: parece que os adolescentes precisem encontrar em si mesmos os recursos para reagir, talvez, como aconselha Galimberti, adquirindo as caracteristicas do viajante, ou seja abrindo-se para a aventura do mundo através das viajens de formação, como sugere a belissima resenha organizada em Napolis nestes dias com o titulo O viajar infinito.
Temos repetido muitas vezes que a educação continua sendo a verdadeira utopia do futuro, e aqui fica o presentimento que serão precisos pelo menos 8 ano, somente para enquadrar o problema.
Data de vencimento: 23 de outubro de 2015

22/10/2008

Proposta 7. Os 10 pontos do Terceiro Renascimento

Data da proposta: 5 de setembro de 2008.
Nesta setima proposta - e depois de um ano de reflexão que no blog pode ser facilmente reconstruido - iniciamos a sintetizar os primeiro 10 pontos que definem o projeto do Terceiro Renascimento e que nos proximos dez anos poderão tornar-se uma plataforma de trabalho e de confronto .
1) Recomeçar pela aliança entre poder economico, visão politica e talento artistico, reestudando com atenção o modelo da Republica de Veneza e a Florença dos Medicis. Outros modelos a aprofundar: a Atenas de Pericles, as outras Republicas Marinaras, a Andalusia no 300, Florença no 400, Lisboa e Bruges no 500, Amsterdam no 600, Paris no 700, Viena no 800, e ainda Paris nos anos 10, Berlim nos anos 20, Buenos Aires nos anos 30, Nova Yorque nos anos 50, Londres nos anos 60, Milão nos anos 80, São Francisco nos anos 90, as cidades do BRIC(Brasil, Russia, India e China) depois do 2.000.
2) Considerar a cidade italiana como um laboratorio aberto de encontros e experiencias culturais, formativas, interdisciplinares, em que a atividade empresarial e a finança avançada tenham condição de atuar um papel iluminado.
3) Recolocar ao centro da formação pessoal a experiencia das Artes e Profissões, e o aprendizado entusiasmante da oficina renascimental.
4) Valorizar neste processo o cuidado, o gosto estetico e suas expressões no ambito de uma redefinição etica da experiencia. A reflexão iniciada en Il Senso dell' Italia pode ser util.
5) Comprender quanto a transmissão contagiosa do saber possa tornar-se uma experiencia feliz e entusiasmante para as gerações jovens, se for ligada á difusão das novas tecnologias.
6) Comprender e moldar uma convergencia natural entre Web 3.0, capitalismo 3.0, terceira economia (aquela que se sustenta no voluntariado) e a propria visão do Terceiro Renascimento.
7) Valorizar e comprender - neste percurso - a experiencia do Segundo Renascimento marcado na Italia pelo surgimento das fabricas do design (de Adriano Olivetti a Alberto Alessi) e das logicas avançadas do design thinking, que constituem uma alternativa avançada ao modelo de management anglo-saxão.
8) Integrar esta visão economico-cultural com os valores e as experiencias do Humanistic Management que desenvolveu nestes anos uma atividade teorica consistente e que merece uma difusão mais ampla.
9) Reunir, começando por estas coordinadas condivisas, todas as experiencias desenvolvidas no territorio italiano nestes anos nos varios ambientes e ocasiões ( desde os festivais urbanos aos projetos distritais) e relançar sua potencialidade além da sua propria valença local.
10) Conseguir na tarefa de reunir e catalizar as propostas, projetos, pessoas e energias que sintam estar em sintonia com as cordas desta visão, e que sejam disponiveis a renunciar a logicas de botequim, a cercas ideologicas, a bairrismos defensivos e a sindromes de prima donna.
veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

PreSentimento 44. Dois termos japoneses

Data do presentimento: 22 de outubro de 2007
Muitas exposições sobre o Japão neste periodo do ano. Vamos então prestar atenção a dois termos relevantes na cultura japonesa, que digamos nos Estados Unidas - mas na Europa também - se revelariam não somente incomprensiveis como inconcebiveis também: Aimai e Amae. O termo aimai indica o sentido de ambiguidade que atravessa tanto a lingua como a vida japonesa. Aquilo que não é distinto de modo preciso e portanto não pode ser contradito. Aquilo que não pode ser claramente descrito e portanto é delegado á linguagem não verbal. Aquilo que não pode estragar o Wa, a harmonia da comunidade, porque não pode simplesmente ser enunciado, nem portanto debatido, ficando no sub-bosque do indistinto, sem turbar a regra da unanimidade e do compromisso antes ainda que seja posta na mesa uma discussão.
Por outro lado em amae se manifesta o conceito da dependencia, da ligação e da benevolencia dos outros; do sentir-se constantemente em divida( ou em credito) com alguém, ou melhor, com o mundo da comunidade. A criança japonesa vive nos primeiros anos sua dependencia de maneira muito livre e feliz, para depois, na idade escolar, entrar na fase dos sacrificios e da dependencia da comunidade e das suas regras, das quais não sairá nunca mais.
O presentimento é que nos proximos 10 anos o Ocidente precisará comprender melhor a verdade destes termos.
Data de vencimento: 22 de outubro de 2017

17/10/2008

PreVisão 45. O mind building

Data da previsão: 17 de outubro 2007
Se o body building tem sido até alguns anos atrás um ponto de referencia essencial na construção da identidade pessoal, hoje - como temos varias vezes repetido neste blog - prevalece uma atenção em relação ás paisagens da mente e aos caminhos do pensamento. O preceito mens sana in corpore sano pode portanto ser tranquilamente virado pelo avesso e reforçado iniciando-se pela vitalidade do pensamento e da inteligencia como chave estrategica na gestão da corporeidade também. Para sintetizar este concept em um slogan deveriamos falar em uma crescente "força do pensamento", e de um papel sempre mais determinante da sua gestão e das suas capacidades criativas na interpretação do mundo, como demonstra o sucesso de um livro singular do francés Alain de Botton cujo titulo é Como Proust pode mudar sua vida.
O mundo do trabalho também se abriu para esta disciplina restrita no passado ao ambito humanistico: a formação "mental" dos managers tornou-se um requisito privilejado, e as instituições de formação estão se ativando nesta direção. Em termos de utopia da educação, daqui a 3 anos estarão se criando cursos universitarios de mind building dedicados a introduzir e ensinar os varios tipos de inteligencia que irão se juntar e substituir os cursos de ciencia da comunicação, numerosos demais e sempre genericos e inconcludentes, e integrar as mais tradicionais formaturas em psicologia.
Data de vencimento: 17 de outubro 2007

16/10/2008

Proposta 4. Inserir os 3 Brunos nos programas escolares

15 de agosto de 2008
Para uma sociedade orientada ao Terceiro Renascimento é necessario iniciar pela educação das crianças desde a mais tenra idade. Em especial torna-se estrategico e iluminante elaborar novas praticas educativas capazes de canalizar a excepcional fantasia e capacidade de imaginação das crianças, combinando-as com a plasticidade mnemonica e o potencial de aprendizagem que o cerebro tem nos primeiros anos de vida. Para este objetivo são interessantes dois livros saidos ultimamente na colecção Adelphi, ambos tratando do imaginario infantil.
O primeiro de uma jovem autora italiana - Letizia Muratori - La casa madre, com dois contos onde os protagonistas - uma menina e um menino de 7 anos - desenvolvem seu potencial imaginativo, a primeira abraçando o mundo das bonecas Cabbage - um best seller dos anos '80 - e o segundo recriando um mundo Fantasy com espadas luminosas e cavaleiros do Apocalipse, transfigurando assim a desolação da exploração da prostituição feminina em um mundo de fadas e aventuras extraordinarias.
O segundo de um autor americano - Peter Cameron - que em uma serie de curtos contos com o titulo Medo da matematica descreve a capacidade de reação emocional de um mundo infantil que reclama por um afeto familiar que muitas vezes está absente em um mundo obcecado pelas performances do consumo. O menino que recusa-se a falar desde quando os paes se separaram torna-se o pequeno heroi deste mundo que tem a dificuldade de redescobrir as qualidades simples da afetividade. A proposta portanto é de decidir uma nova aliança entre escola e familia, definindo alguns valores basicos para ser transferidos ás crianças, estimulando suas capacidades imaginativas. Iniciar a ler e a ensinar na escola os jogos e os livros de Bruno Munari (e ......) e comentar junto os filmes de Bruno Bozzetto . Os dois grandes Brunos que descobriram o Renascimento do jogo tem que entrar obrigatoriamente nos programas escolasticos. Junto ao pensamento de Giordano Bruno.
(veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

09/10/2008

Proposta 2 : Praticar o cuidado

Data da proposta: 1 agosto 2008
Uma segunda proposta no caminho do Terceiro Renascimento tem a ver com a necessidade de re-aprender a dedicar nosso cuidado a algo. As pessoas voltam espontaneamente a esta pratica em se ocupando dos seus proprios animais domesticos, cultivando pequenas hortas, e jardins nos terraços de casa, ou dedicando sempre mais tempo á manutenção criativa da residencia ou do carro. Mas aqui estamos falando de algo mais sistematico, além dos hobbies particulares, que possa ser ensinado nas escolas : aquilo que tempo atrás se ensinava nas aulas como " aplicações tecnicas" poderia tornar-se um periodo e um espaço dedicado á atividade de dedicar-se com cuidado a algo. De cursos rapidos de pronto socorro, a formas leves de gardening, até o ensinamento da enogastronomia ou do corpo humano.
No belo livro de Flavia Arzeni, Un' educazione alla felicitá( uma educação á felicidade), no qual a autora apresenta ao leitor o mundo de dois grandes autores, ambos premio Nobel - Hermann Hesse e Rabindranath Tagore - volta-se á metafora do jardim como modelo de cura feliz, atravéz da qual Hesse se mostra feliz de ter oferecido, por meio da sua propria experiencia, o jardim como modelo de sobrevivencia aos males do mundo, sejam eles publicos ou privados.
Hoje a ideia que a natureza - e o jardim que dela é a interpretação a medida do homem - tenha valor terapeutico e educativo, tanto para o individuo como para a sociedade da qual este faz parte - é um dado sempre mais aceito. Cuidar do jardim é um exercicio de respeito e uma aprendizagem de amor. Seria bonito encontrar a maneira de reformar nossa escola em um modelo educativo que saia destas premissas e não esqueça a importancia do cuidado. Portanto a proposta é de individuar cotidianamente o objeto da nossa cura e de conta-lo para os amigos: ao que vocé dedicou seus cuidados hoje ?
(leia as outras propostas na categoria: Terceiro Renascimento)


26/09/2008

Proposta 1- Ensinar as regras do Capitalismo 3.0

Data da proposta : 25 de julho 2008
Fundamental na construção do Terceiro Renascimento e da sua visão, a leitura do livro Capitalismo 3.0. O planeta patrimonio de todos. de Peters Barnes, que esclarece a possivel evolução- sem ingenuas rupturas revolucionarias- do nosso sistema capitalistico para uma forma mais consciente de visão politico-social che o proprio autor justamente define up-grading do programa operativo da nossa sociedade.
Os ultimos 10 anos demonstraram- no impulso do movimento no-global e de muitas associações e fundações- a não sustentabilidade do modelo economico, social e financeiro construido até hoje. Em particular está se manifestando nos ultimos anos e na passagem do milenio a centralidade dos commons , os bens comuns como ar, agua, informação, inteligencia e laços sociais , que não podem ser ainda mais divididos e privatizados e que não podem ser administrados por meio das classicas logicas da propriedade . Não por espirito de bondade nem por ideologia mas pela sobrevivencia do nosso planeta e de nossa vida social. Pela pura e simples sustentabilidade do sistema. Barnes identifica- com a clareza e lucidez tipica dos anglosaxões- tres conjuntos a serem influenciados pelas novas logicas dos commons: o meio ambiente, a cultura e os laços sociais, e imagina a definição de um novo contrato social, a respeito deles , com as gerações futuras que estão arriscadas a receber contaminados estes bens comuns .
Esta intuição cria uma visão unica e poderosa- e aqui surge nossa primeira proposta-inscrevendose na dimensão nascente do Terceiro Renascimento que pode assim encontrar o capitalismo 3.0; no encadeamento de uma emoção sustentavel que faz entrelaçar os interesses de pais e filhos, de empresarios e funcionarios.
A proposta é de lançar hipoteses concretas, desenvolve-las com as empresas no plano teorico e pratico para enriquecer esta visão. Em todas as faculdades de Economia deveremos introduzir o ensinamento do Capitalismo 3.0: começando pela Universidade Bocconi e as outras em Milano, aproveitando a Expo 2015 que está focada exatamente nestes argumentos, e vamos desencadear o Circulo Virtuoso. Sei que muitos professores universitarios visitam este blog: vamos começar a trocar nossas opiniões sobre este assunto.