13/07/2009

PreSentimento 167. O escritorio como animal ofegante

Data do presentimento: 13 de julho de 2008
Voltamos ao livro de Danilo Premoli sobre o futuro do escritorio : Dez anos depois: o projeto Escritorio no inicio do novo milenio, sobre o qual já falamos no post de 9 de julho. O argumento vale a pena. Imaginando o escritorio de hoje e de amanhã Luigi Giaffone fala de espaços de hospitalidade, de relax, de learning. King e Miranda concentram sua atenção sobre o homem, dando espço ao simbolo das mãos. Ferruccio laviani fala em personalização dos espaços e Piero Lissoni de espaços de decompressão para o pensamento. Com certeza o escritorio do futuro será uma caixa cheia de surpresas, em um contexto definido por longas mesas que como afirma Alessandro Mendini "se tornam quase uma toponomastica", ou por transparencias que como afirma Franco Mirenzi se tornam moda, transformando os limites internos de tangiveis em intangiveis. Comprender a expressão fisica do escritorio do futuro significa antes de tudo reconhecer de maneira iluminista os progressos da tecnologia, a presença de plataformas digitais, que regulam a comunicação entre escritorio e o espaço em volta: um cenario motivador para equipes de trabalho que, como afirmam Luciano Pagani e Angelo Perversi reconhecem nele o aspecto cenografico, com simbologias que Franco Raggi considera mais incisivas do que no espaço domestico. o Novo Renascimento que Massimo Scolari evoca na sua reflexão, se encarna portanto nas relações entre as coisas, a estetica e o contexto socio-cultural evocado por Stefano Marzano, até chegar até àquele ideal de mosteiro proposto por mario Trimarchi, e para alimentar uma ideia de sustentabilidade que como fala Matteo Thun não se limita ao visivel. A sintese final´`e proposta por Ettore Sottsass que com a sabedoria do mestre por todos nos pranteado, imagina o escritorio como "um animal ofegante, em movimento perpetuo"
Data de vencimento 13 de julho de 2015

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