Data do presentimento: 28 de outubro de 2007
O ambiente domestico no futuro será uma caixa cheia de surpresas, em continua alternança entre o material e o imaterial. As qualidades extruturais, fisicas serão proximas ás atuais hoje na arquitetura, com a caracteristica porém de uma fruição mais flexivel e informal do espaço. De fato o paralelismo apropriado para a casa do futuro é o modelo de habitação japonesa, onde os espaços internos são caixas interconectadas de maneira simples, o espaço , no interior, é limitado pelas funções e fins, um conjunto definido somente pelos muros externos, onde os limites internos podem ser tanto tangiveis como intangiveis. Comprender a expressão fisica da casa do futuro significa em primeiro lugar reconhecer de maneira iluminista os progressos da tecnologia, a presença de plataformas digitais, a comunicação entre aquilo que está dentro da casa e o espaço circumstante, sem incorrer porém no costumeiro erro (como nos filmes de ficção cientifica dos anos '60) de imaginar uma mecanização da domesticidade, ou uma presença invasiva da tecnologia. Ao contrario o presentimento é que quanto mais tecnologia, menos a veremos. Pois de fato vai ser valorizada a inteligencia invisivel do poder tecnologico. Evidentemente os habitadores da casa do futuro procurarão proteção e silencio, mas ocasiões de socialização e expressão pessoal também. Seu desejo de exploração será apagado pela tecnologia, e seu desejo de fuga, mental e fisica, do contexto urbano e do stress cotidiano será gratificado pela micro-presença de areas verdes, para um viver cotidiano mais inter-geracional.
Data de vencimento: 25 de outubro de 2015
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28/10/2008
22/10/2008
PreSentimento 44. Dois termos japoneses
Data do presentimento: 22 de outubro de 2007
Muitas exposições sobre o Japão neste periodo do ano. Vamos então prestar atenção a dois termos relevantes na cultura japonesa, que digamos nos Estados Unidas - mas na Europa também - se revelariam não somente incomprensiveis como inconcebiveis também: Aimai e Amae. O termo aimai indica o sentido de ambiguidade que atravessa tanto a lingua como a vida japonesa. Aquilo que não é distinto de modo preciso e portanto não pode ser contradito. Aquilo que não pode ser claramente descrito e portanto é delegado á linguagem não verbal. Aquilo que não pode estragar o Wa, a harmonia da comunidade, porque não pode simplesmente ser enunciado, nem portanto debatido, ficando no sub-bosque do indistinto, sem turbar a regra da unanimidade e do compromisso antes ainda que seja posta na mesa uma discussão.
Por outro lado em amae se manifesta o conceito da dependencia, da ligação e da benevolencia dos outros; do sentir-se constantemente em divida( ou em credito) com alguém, ou melhor, com o mundo da comunidade. A criança japonesa vive nos primeiros anos sua dependencia de maneira muito livre e feliz, para depois, na idade escolar, entrar na fase dos sacrificios e da dependencia da comunidade e das suas regras, das quais não sairá nunca mais.
O presentimento é que nos proximos 10 anos o Ocidente precisará comprender melhor a verdade destes termos.
Data de vencimento: 22 de outubro de 2017
Muitas exposições sobre o Japão neste periodo do ano. Vamos então prestar atenção a dois termos relevantes na cultura japonesa, que digamos nos Estados Unidas - mas na Europa também - se revelariam não somente incomprensiveis como inconcebiveis também: Aimai e Amae. O termo aimai indica o sentido de ambiguidade que atravessa tanto a lingua como a vida japonesa. Aquilo que não é distinto de modo preciso e portanto não pode ser contradito. Aquilo que não pode ser claramente descrito e portanto é delegado á linguagem não verbal. Aquilo que não pode estragar o Wa, a harmonia da comunidade, porque não pode simplesmente ser enunciado, nem portanto debatido, ficando no sub-bosque do indistinto, sem turbar a regra da unanimidade e do compromisso antes ainda que seja posta na mesa uma discussão.
Por outro lado em amae se manifesta o conceito da dependencia, da ligação e da benevolencia dos outros; do sentir-se constantemente em divida( ou em credito) com alguém, ou melhor, com o mundo da comunidade. A criança japonesa vive nos primeiros anos sua dependencia de maneira muito livre e feliz, para depois, na idade escolar, entrar na fase dos sacrificios e da dependencia da comunidade e das suas regras, das quais não sairá nunca mais.
O presentimento é que nos proximos 10 anos o Ocidente precisará comprender melhor a verdade destes termos.
Data de vencimento: 22 de outubro de 2017
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