22/10/2008

Proposta 7. Os 10 pontos do Terceiro Renascimento

Data da proposta: 5 de setembro de 2008.
Nesta setima proposta - e depois de um ano de reflexão que no blog pode ser facilmente reconstruido - iniciamos a sintetizar os primeiro 10 pontos que definem o projeto do Terceiro Renascimento e que nos proximos dez anos poderão tornar-se uma plataforma de trabalho e de confronto .
1) Recomeçar pela aliança entre poder economico, visão politica e talento artistico, reestudando com atenção o modelo da Republica de Veneza e a Florença dos Medicis. Outros modelos a aprofundar: a Atenas de Pericles, as outras Republicas Marinaras, a Andalusia no 300, Florença no 400, Lisboa e Bruges no 500, Amsterdam no 600, Paris no 700, Viena no 800, e ainda Paris nos anos 10, Berlim nos anos 20, Buenos Aires nos anos 30, Nova Yorque nos anos 50, Londres nos anos 60, Milão nos anos 80, São Francisco nos anos 90, as cidades do BRIC(Brasil, Russia, India e China) depois do 2.000.
2) Considerar a cidade italiana como um laboratorio aberto de encontros e experiencias culturais, formativas, interdisciplinares, em que a atividade empresarial e a finança avançada tenham condição de atuar um papel iluminado.
3) Recolocar ao centro da formação pessoal a experiencia das Artes e Profissões, e o aprendizado entusiasmante da oficina renascimental.
4) Valorizar neste processo o cuidado, o gosto estetico e suas expressões no ambito de uma redefinição etica da experiencia. A reflexão iniciada en Il Senso dell' Italia pode ser util.
5) Comprender quanto a transmissão contagiosa do saber possa tornar-se uma experiencia feliz e entusiasmante para as gerações jovens, se for ligada á difusão das novas tecnologias.
6) Comprender e moldar uma convergencia natural entre Web 3.0, capitalismo 3.0, terceira economia (aquela que se sustenta no voluntariado) e a propria visão do Terceiro Renascimento.
7) Valorizar e comprender - neste percurso - a experiencia do Segundo Renascimento marcado na Italia pelo surgimento das fabricas do design (de Adriano Olivetti a Alberto Alessi) e das logicas avançadas do design thinking, que constituem uma alternativa avançada ao modelo de management anglo-saxão.
8) Integrar esta visão economico-cultural com os valores e as experiencias do Humanistic Management que desenvolveu nestes anos uma atividade teorica consistente e que merece uma difusão mais ampla.
9) Reunir, começando por estas coordinadas condivisas, todas as experiencias desenvolvidas no territorio italiano nestes anos nos varios ambientes e ocasiões ( desde os festivais urbanos aos projetos distritais) e relançar sua potencialidade além da sua propria valença local.
10) Conseguir na tarefa de reunir e catalizar as propostas, projetos, pessoas e energias que sintam estar em sintonia com as cordas desta visão, e que sejam disponiveis a renunciar a logicas de botequim, a cercas ideologicas, a bairrismos defensivos e a sindromes de prima donna.
veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

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