26/10/2008

Proposta 11. Praticas minimas, começando pelas crianças

Data da proposta: 3 de outubro de 2008
Nos proximos dias será distribuido nas escolas inglesas um manual de conselhos praticos, elaborados pelas crianças e pelos seus educadores, sobre pequenos recursos e comportamentos virtuosos para economizar energia, proteger o meio ambiente e reforçar as relações cotidianas entre as pessoas. Ora, quando falo de praticas a ser renovadas me refiro a isto também. Começar pela banalidade dos gestos repetidos no dia a dia, e plasmar uma nova consciencia partindo de baixo, invertendo a classica concepção que tem devastado os comportamentos da esquerda: o pessoal é politico(a ação pessoal n.d.tr). Desta convicsão, que bem se originava na condivisão de uma serie de valores corretos, que estão vencendo no mundo todo (veja a proposta 8- da defesa dos direitos á sustentabilidade ambiental) descende uma serie infinita de praticas que ao contrario comprometeram o correto funcionamento da sociedade e das relações inter-pessoais : da ditadura do proletariado ao 6 politico (o direito á nota minima para todos n.d.tr), do casal aberto ao permissivismo, da cultura das drogas á folia dos "compagneiros que erraram". Uma dramatica divaricação entre valores que paradoxalmente estão triunfando no mundo todo (até Bush teve que se dobrar á evidencia que a intervenção do Estado é necessaria...) e praticas cotidianas sem sentido, ideologicas, obtusas e incapazes de estimular as sensibilidades pessoais. Em suma, não comprender que o politico é pessoal (a ação politica n.d.tr.), e precisa encontrar tons e linguagens em sintonia com a vida real das pessoas.
A proposta portanto é: defendamos nossa capacidade de produzir e seguir os valores corretos, mas aceitemos abandonar praticas obsoletas e profundamente erradas. Após diagnosticos quase sempre articulados e corretos (um exemplo recente: a leitura no-global do mundo, que bem se assemelha á realidade) sigamos com terapias igualmente focadas. Se o diagnostico for correto mas a terapia continua errada, é certo que o paciente morre.
( veja as propostas anteriores na categoria: terceiro renascimento)

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