04/12/2008

()PreSentimento 64. Amor pelosprodutos ou pelos consumidores?

Data do presentimento: 4 de dezembro de 2007
No livro Lovemarks de Kevin Roberts - sobre a relação afetiva com a brand - é mostrada uma grande mistificação: estão querendo que nós acreditemos que as brands mais cultuadas nascem do amor pelos os consumidores, ou envolvendo as comunidades reunidas em volta deles. Querem que nós acreditemos que Luciano Benetton, Michele Ferrero (Nutella,Rocher,TicTac), ou Lorenzo Fluxá (criador dos sapatos Camper) e muitos outros empresarios geniais teriam inventado e lançado suas firmas movidos pelo amor ao consumidor! Isto é simplesmente falso e lendo nas entrelinhas das suas entervistas - publicadas no mesmo livro - dá para perceber muito bem: é verdade, fala-se de amor e paixão, mas transparece claramente que o objeto deste amor é o proprio produto, o saber fazer, a capacidade de imaginar uma vida do produto além dos desejos dos consumidores, que nos tempos do seu inicio eram de certo bem diferentes! A Nutella nunca teria nascido se se pensasse nos consumidores, assim como os sapatos Camper ou os moletons coloridos da Benetton. Aquilo que emerge destes casos é de fato o talento, a criatividade aplicada, a capacidade de olhar além do consumidor, para alimentar o sonho de um futuro para um produto que ainda não existe, menos ainda na mente dos consumidores; assim como nos casos da Apple ou da Virgin. Os vedadeiros emprendedores - como Steve Jobs ou Richard Branson - estão apaixonados por uma ideia, por um sonho inovativo: as pessoas e os consumidores vem em um segundo momento.
O presentimento é que continuará assim no futuro proximo também. Outra coisa é a capacidade de reunir comunidades, consenso, paixão e entusiasmo em volta do produto ou do serviço criado com tamanho talento visionario: neste ponto os anglo-saxões são excelentes, enquanto nós italianos muito menos....
Data de vencimento: 4 de dezembro de 2009

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