30/09/2008

PreSentimento 34. A substancia do novo iluminismo

Data do presentimento: 30 de setembro de 2007
Emerge com urgencia a necessidade de um Novo Iluminismo, para recolocar no centro da nossa experiencia o conhecimento e o saber, e para combater o risco de novos obscurantismos. Trata-se de evidenciar a dinstinção decisiva que, por exemplo, Edgar Morin propõe entre racionalidade - que coincide com a abertura experimental - e racionalização, que se reduz muitas vezes a um sistema paranoico que pretende explicar tudo, fechado em si mesmo e insensivel á experiencia. Trata-se de relembrar a moral de Socrates que foi o primeiro a convocar a filosofia do ceu para coloca-la dentro das cidades , introduzi-la nas casas, forçando-a a importar-se com a vida. Inventando uma moral com base não na vontade, mas no conhecimento, encontrando seus fundamentos nos procedimentos do pensar. Ser apto a pensar( e portanto a projetar) significa ser responsavel. Ser responsavel significa fazer escolhas conscientes. Assumir o onus, até o fim, das proprias escolhas significa ser livre. Nossa humanidade se constitue disso: ser iluminado pela nossa liberdade consciente. O Novo Iluminismo se alimenta portanto de substancia e qualidade experimentada dos conteudos, contra a logica publicitaria da imagem. O neo-iluminismo emerge como necessidade experimental permanente. Como forma consciente de re-aprovação universal dos valores da experiencia. O presentimento se articula sobre um arco temporal de 12 anos.
Data de vencimento: 30 setembro de 2019

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